O Instituto Federal Catarinense realizará, nos dias 12 e 13 de novembro, a 13ª edição de seu maior evento científico: a Micti (Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar, que conta com trabalhos apresentados por estudantes de Ensino Médio e Graduação de diferentes campi. Os objetivos são estimular a iniciação científica, promover a interação e a troca de conhecimento entre a comunidade acadêmica e disseminar os resultados das pesquisas conduzidas pelo Instituto.
A II Feira Epromundo, voltada à difusão da cultura da inovação e do empreendedorismo junto à comunidade acadêmica, será na mesma data.
Este ano, assim como outros eventos da instituição, a Micti e a Epromundo serão conduzidas exclusivamente pela internet, mantendo-se assim a suspensão das atividades presenciais no IFC em meio à pandemia de Covid-19. Assim, os trabalhos serão exibidos por meio do canal oficial do IFC no Youtube, em quatro salas distintas.
A Mostra passou por adaptações para funcionar no formato virtual, incluindo a redução do número de trabalhos participantes. Assim, para esta edição, a Micti trará apresentações orais dos resultados dos projetos de pesquisa desenvolvidos por estudantes do IFC contemplados nos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica do CNPq (PIBIC, PIBIC-Af e PIBIC-EM). Já a Epromundo será constituída por trabalhos de estudantes dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do CNPq (PIBITI).
Além das apresentações dos trabalhos, a programação conta com duas rodas de conversa (Jovem na Ciência, no dia 12, e Mulher na Ciência, no dia 13). Haverá também atividades culturais, ainda como parte do IFCultura, evento cultural tradicionalmente realizado junto da Micti e que teve a maioria de suas apresentações durante o mês de outubro.
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A pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFC, professora Fátima Oliveira, integrante da Comissão Central de organização, dá mais detalhes sobre o processo de adaptação dos eventos para a transmissão via Internet. “Tivemos o cuidado de garantir os processos e concepções da Micti e da Epromundo no que se refere ao procedimento de avaliação e organização da participação de todos os estudantes que têm projetos vinculados ao CNPq. Um dos questões principais foi garantir um processo de avaliação colaborativo e qualitativo. Para isso, tivemos que solicitar vídeos e os textos de cada trabalho, possibilitando assim a avaliação anterior aos eventos, e realizar várias reuniões entre os coordenadores e coordenadoras de pesquisa de todos os campi, bem como os orientadores de trabalhos”, diz.
De acordo com a pró-reitora, outro desafio foi a organização das salas virtuais, com a inclusão de mediadores e a adaptação da equipe para a situação online — nos quais a organização contou com o auxílio da Coordenação-Geral de Comunicação (Cecom) e da Diretoria de Tecnologias da Informação (DTI). “Tivemos também a grata participação de um egresso do IFC, Daniel Verdi do Amarante, que atuou como um dos coordenadores da I Feira Brasileira de Jovens Cientistas — a qual foi pensada online, antes da Pandemia — e se dispôs a compartilhar conosco a experiência vivenciada e os desafios encontrados”, conta.
“Nesse momento de mudanças aceleradas da rotina, do encontro, de valores, de metodologia, é fundamental manter iniciativas que garantem a participação da comunidade acadêmica, mas com garantia de preservação da vida de todos”, acrescenta Fátima. “Isso é especialmente verdadeiro em um evento como a Micti, que promove o compartilhamento de pesquisas, instiga a interação de estudantes e os envolve, como em toda pesquisa, numa situação de de argumentação, de questionamentos, de busca, de autonomia – e na condição de protagonistas, de autores. Com certeza, o impacto na formação dos estudantes vai para além da vida acadêmica; é formação para a vida”.
A XIII Micti e a II Epromundo são promovidas pelo Instituto Federal Catarinense com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Propi), da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), da Pró-Reitoria de Ensino (Proen), da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin) e do Campus Concórdia, organizada por uma Comissão Central e por subcomissões.
Texto: Cecom/Reitoria – Thomás Müller e Cecom/IFC Concórdia – Nanachara Sperb
Imagem: Cecom/Reitoria – Andréa Santana